Colunista

Valéria Guazzaloca

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Passeando por Lisboa

Valéria Guazzaloca 29/01/2019

Muitos são os encantos da capital do país que esta entre os mais calorosos da Europa. Arrisco a afirmar que os portugueses são de fato o povo que nos recebe com mais atenção e boa vontade. E até pode ser questionado, afinal, somos em maioria descendentes deles. Mas não é bem assim, eles são de fato mais receptivos e existem tantas coisas interessantes para ver por lá, que fica difícil escolher. Ainda assim, separei alguns dos lugares que entendi serem imperdíveis.

Palácio Queluz

Por várias vezes comparado ao Palácio de Versailles, é um passeio imperdível, porém, ele tem espírito nato. O palácio foi construído como um recanto de verão de D. Pedro de Bragança, que mais tarde viria a ser marido e rei consorte de sua sobrinha, a rainha D. Maria I de Portugal. Serviu como um discreto lugar de encarceramento para essa enquanto sua loucura continuou a piorar após a morte de D. Pedro, em 1786.

Após o incêndio que atingiu o Palácio da Ajuda em 1794, o Palácio de Queluz tornou-se residência oficial do príncipe regente português, o futuro D. João VI, e de sua família. Permaneceu assim até a fuga da família real para o Brasil em 1807, devido à invasão francesa em Portugal.

Oceanário de Lisboa

Seja você adulto ou criança, este é o lugar que não pode deixar de ser visitado. O Oceanário é constituído por cinco tanques, um central, onde você poderá observar todas as espécies juntas, e mais quatro em volta, que são a representação dos oceanos Atlântico Norte, Antártico, Pacífico Temperado e Índico Tropical.

Além de estar entre os maiores aquários do mundo, desenvolve atividades educativas para que os visitantes possam conhecer os oceanos e seus habitantes. O Oceanário colabora com várias instituições em projetos de investigação científica, de conservação da biodiversidade marinha e que promovam o desenvolvimento sustentável dos oceanos. A experiência técnico-científica da equipe de biólogos e engenheiros assegura a excelência da exposição e presta consultoria a vários aquários e instituições similares.

Você se encantará em se aproximar de espécies como tubarões ou o próprio Nemo, e a lontra- marinha Amália foi por 16 anos uma atração muito querida. É importante salientar que eles tem horários rígidos de alimentação para que, com isso, respeitem uns aos outros.

 Museu Nacional dos Coches

Criado por iniciativa da rainha D.Amélia de Orléans e Bragança e inaugurado por ela em 23 de maio de 1905. A coleção inicial era composta por 29 viaturas de gala e passeio; fardamento da casa Real, arreios de tiro e acessórios de cavalaria pertencentes à familia real.

Em 1910, foram somadas a essa coleção viaturas provenientes de depósitos da Coroa Patriarcado de Lisboa e algumas casas nobres, obrigando a ampliar seu espaço.

A coleção reúne coches, berlindas, carruagens, seges, carrinhos de passeio, liteiras, cadeirinhas e carrinhos para crianças. Sua visita por lá será surpreendente.

Elétrico 28

Esta é uma das melhores maneiras de conhecer a cidade de Lisboa. Pela janela do bonde é possível apreciar grande parte da paisagem local.

O ideal é pegar o bonde no ponto inicial e fazer o trajeto de ponta a ponta. Por lá os moradores chamam este bonde de “Amarelo”. Eles fazem parte de uma frota importada dos Estados Unidos em 1901 para substituir as carruagens puxadas a cavalo.

O elétrico passa por lojas, livrarias e casas, mas também passa pelo elevador da Bica e o Miradouro de Santa Catarina.Quando fiz o passeio parei no Castelo São Jorge e depois vim descendo por um caminho de escadas que sai na Sé, Catedral de Lisboa.
O dia estava ensolarado e muito agradável. Imperdível o passeio.

 

Torre de Belém

A Torre de Belém foi construída em homenagem ao Santo Padroeiro de Lisboa, São Vicente, com a intenção de defesa do estuário do Tejo.

A torre ostenta a simbologia do estilo menuelino com cordas que envolvem o edifício, esferas armilares e cruzes da Ordem Militar de Cristo. A Torre de Belém é uma das joias do reinado de D. Manuel I. Ao longo do tempo,a torre foi perdendo a sua função de defesa da barra do Tejo e, a partir da ocupação Filipina, os antigos paióis deram lugar a masmorras. Nos quatro pisos da torre mantêm-se a Sala do Governador, a Sala dos Reis, a Sala de Audiências e, finalmente, a Capela com as suas características abóbadas quinhentistas.

A beira do Tejo encontram-se monumentos e área de lazer. O Mosteiro dos Jerônimos foi a maior construção erguida na época dos descobrimento, havendo rumores de que D. Manuel I, a quem foi declarado o codinome ” O Venturoso”, imaginou a obra cem vezes maior. O mosteiro tem como estilo designado manuelino, que da ênfase ao tema marítimo.

Nesta época, quando as margens do Tejo estavam mais próximas, seus navegadores vinham rezar antes de partir e quando voltaram, daí a ideia de D. manuel I em fazer o mosteiro,já que os barcos vinham recheados de riquezas para a Portugal.

 

Teleférico de Lisboa

Se você quiser ver Lisboa do alto uma das melhores opções é subir ao Teleférico de Lisboa.
Ele esta instalado no Parque das Nações e foi inaugurado em março de 1998 para a Exposição Internacional de Lisboa (EXPO’98), na época foi uma das maiores atrações do evento. Hoje é um ponto turístico imprescindível.

A viagem tem duração de 8 a 12 minutos num percurso de 1230 metros, pairando sobre o Rio Tejo a 30 metros de altura, de onde é possível observar uma deslumbrante vista do Parque das Nações incluindo o Oceanário, o Pavilhão de Portugal, as torres de S. Gabriel e S. Rafael, o Pavilhão Atlântico (Meo Arena), a Torre Vasco da Gama (hotel My Riad) e a Ponte Vasco da Gama. Uma experiência magnífica e única.

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