Falando dos artistas franceses

Por Redação 22/10/2018

Falar sobre a França e não mencionar nada sobre arte é quase um pecado. São tantas personalidades no universo da moda, do futebol, da gastronomia, entre tantos outros, sem esquecer os mais aclamados, quem sabe, que estão espalhados nos museus por todas as cidades.
De maneira bem sucinta, podemos citar quatro para começar: Pierre Auguste Renoir, Oscar Claude Monet, Paul Cézanne e François Auguste René Rodin. Renoir teve, desde o início, influência do sensualismo e da elegância do rococó impresso em seus trabalhos, somada à delicadeza que carregava do ofício anterior, como decorador de porcelana.

Para ele, era imprescindível criar uma obra que fosse agradável aos olhos. Essencialmente impressionista, o artista valorizava as formas, com pinceladas enérgicas. “Le Moulin de la Galette” está entre as obras de Renoir que tiveram mais impacto.O termo “impressionismo”, todavia, nasceu com uma das primeiras pinturas de Oscar Claude Monet, a icônica “Impressão, nascer do Sol”.
O quadro marcou o início de uma verdadeira revolução na esfera das artes, quando as técnicas tradicionais abriram espaço para as rápidas pinceladas. A série de obras “Nenúfares”, inspirada na casa onde residia e lançada em 1899, lhe rendeu um enorme sucesso e o reconhecimento do seu talento. Da mesma forma, François-Auguste-René Rodin, mais conhecido como Auguste Rodin, também se destacou como um dos representantes do movimento impressionista na França através de suas esculturas. Durante a vida, creditou a Michelangelo a libertação dos padrões acadêmicos. No ranking das obras mais conhecidas, “O Pensador” e o “O Beijo” retratam o ponto forte do artista: a reprodução realista do corpo humano.

Também francês, o pintor Paul Cézanne foi um dos grandes nomes da transição entre o impressionismo e o cubismo, chamado de pós-impressionismo. Através das cores e das mudanças de perspectiva, estabeleceu um estilo próprio e um jeito único de dar volume e peso aos objetos em tela. Transitando entre naturezas mortas e representações humanas, explorava as formas geométricas em suas criações. “Uma olimpíada moderna” foi um dos quadros que mais marcou o seu trabalho.

Não há dúvida de que a França foi berço de grandes nomes da história da arte que influenciam os traços de artistas contemporâneos no mundo todo. Nas próximas edições, falaremos um pouco mais sobre o trabalho e a trajetória artística desses gênios que deixaram um legado incalculável para a humanidade.
Quem sabe até você se inspira?