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SEJA BEM VINDO Á SUIÇA

Por Redação 15/07/2023

Na parte Alemã da Suíça, está localizada a elegante Zurique, uma das metrópoles com o custo de vida mais caro do mundo.

Mas isso nem de longe tira o brilho, a animação e o requinte de cidade, que reúne tradição e jovialidade em seus quase 100Km²

Bahnhofstrasse . Esse impronunciável nome é o símbolo máximo do luxo na Suíça. E é por aqui que qualquer tour first class deve iniciar quando falamos em Zurique. Rua sofisticada e elegante, Bahnhofstrasse é o tapete vermelho para quem chega à cidade de trem, por Bahnhof, principal estação de trem da metrópole. É em Bahnhofstrasse, reconhecida como a rua mais cara do mundo, que se espalham lojas de roupas, relógios e joias, reunindo as principais marcas de luxo internacionais como Chanel, Louis Vuitton, Giorgio Armani, Cartier, Bvulgari, Salvatore Ferragamo, Tiffany & Co., Dior, Tommy Hilfiger, entre outros, e sem deixar de lado as pratas da casa Rolex e Patek Philippe, célebres grifes suíças. Evidentemente, não é só esse chamariz que temos para apresentar sobre Zurique, sétima cidade mais cara do mundo e localizada na parte alemã da Suíça. Mas, Bahnhofstrasse é, evidentemente, o mais glamoroso deles.

Zurique, com seus 91,88 km², faz parte da Suíça alemã. Antes de continuar falando sobre a cidade, é interessante entender as divisões do país. Dependendo da região, ficam latentes ares da Alemanha, da França ou da Itália. Isso ocorre porque os suíços não formam uma nação no sentido de uma identidade comum étnica ou linguística. O sentimento de pertencer ao mesmo país é representado pelo histórico comum e valores compartilhados, como federalismo, a democracia direta e a neutralidade, além do simbolismo Alpino. Em um país de quatro idiomas oficiais (alemão, francês, italiano e romanche), a diversidade cultural é, por conseguinte, um dos pontos fortes.
E assim também é em na alemã Zurique, centro financeiro da Suíça e uma das bolsas de valores mais importantes da Europa. Bancos como UBS e o Credit Suisse, empresas de alta tecnologia e seguradoras tem sede na cidade.

 

Estima-se que 25% das atividades da cidade estão ligadas ao setor financeiro. Baixos impostos e acordos com o governo ajudam a atrair investimentos na metrópole, que têm o mais importante centro de transportes do país e o maior aeroporto da região dos Alpes.
Esses dados econômicos, geralmente ligados à agitação psicossocial na vida dos executivos, nem de longe tiram o posto da cidade de número um no mundo em qualidade de vida. De fato, uma metrópole com requintes apaixonantes. O alvoroço do centro financeiro rivaliza com a vista para o romântico lago de Zurique; já a agitada vida noturna tem como contraste os mais de 50 museus. Afinal, como podemos definir essa cidade? Agitada? Calma? Glamorosa? Talvez tudo isso junto. Alguns até chegam a fixar que Zurique é uma cidade de caráter ultracosmopolita. Dois motivos para atingirem essa denominação: o bem-estar econômico e a bem conceituada universidade de

Zurique, que atrai vários jovens todos os anos. Tais características não retiram de Zurique suas tradições arraigadas. Uma delas é o que contribui para o alto índice de qualidade de vida: no país dos relógios, aproveitar a vida sem se preocupar muito com os ponteiros do Rolex é quase uma lei. No centro de Zurique, as ruas são estreitas. Os edifícios, baixos, preservam a arquitetura de outros tempos.
Certamente, essas são características que fazem o centro da cidade ser confundido com qualquer metrópole europeia. Mas um olhar atento só percebe mesmo que está em Zurique quando se depara com igrejas majestosas, altas e robustas, que se destacam na cidade. A antiga catedral Grossmünster, a igreja de São Pedro(Peterskirche) e a igreja de São João (Johanneskirche)
são construções de destaque cultural na cidade.


Deixando o centro e indo na direção oeste, encontramos o antigo Distrito Industrial de Zurique, ou Zürich West, como a área é chamada, tem avenidas largas e partilhadas por museus, bares, restaurantes, lounges, discotecas e muito mais. Os bairros do oeste lembram SoHo ou TriBeCa (ambos em Nova York). No fim dos anos 80, muitas fábricas foram fechadas e houve aumentosignificativo da população de rua. Contudo, na década seguinte, novas construções foram erguidas na cidade, mudando a cara do bairro, já que se tornou um dos
pontos mais apreciados de Zurique no que diz respeito à concentração artística e à vida noturna. Lá, há um alto número de escolas de dança, cinemas, salas de teatro e galerias de arte contemporânea. É no Oeste que encontramos o sofisticado restaurante La Salle, especializado em cozinha francesa e italiana.
Com salão amplo e bar no segundo andar, o La Salle virou ponto de encontro para os frequentadores de uma das três salas de teatro do Schiffbau, que apresentam montagem de peças experimentais.
Quando o assunto é arte, Zurique apresenta um histórico interessante: é um dos lugares preferidos de repouso dos artistas e pensadores de vanguarda. E é assim desde o século XVIII, quando os escritores Giacomo Casanova e Johann Wolfgang Von Goethe visitaram a cidade e a designaram como a “Atenas sobre o Limmat”. Um século depois, o compositor Richard Wagner e o historiador Theodor Mommsen foram acolhidos na cidade como refugiados políticos. Zurique transformou-se em um dos poucos locais onde o teatro em alemão dispunha de liberdade para manter sua tradição crítica na época da ditadura de Hitler na Alemanha. Seu relacionamento com a arte também envolve a criatividade de seus designers, principalmente os que desenvolveram fontes tipográficas como Fruiteger, criador da fonte helvética. Os museus também são destaques na metrópole. Kunsthaus (Museu de Belas Artes)tem obras de Alberto Giacometti, Chagall, Monet, Miró, Picasso, Cézanne, entre muitos outros. Não há como deixar de fora de seu
roteiro. Schweizerisches Landesmuseum, museu de história nacional do século XIX, e Museum für Gestaltung, museu da “forma”
(design, arquitetura, comunicação visual,cultura cotidiana, fotografia, arte e mídia) também merecem atenção.
Salas de espetáculo como a Opernhaus, construída ao estilo dos palácios vienenses, trazem os principais apresentações de
dança clássica e ópera no país e quando o assunto é música clássica, não hesite em conhecer o Tonhalle, uma das melhores salas
do mundo, com excelente acústica.

Mas essa ligação com a arte não está somente nos museus e na história. A arquitetura de Zurique faz com que esse contato com o histórico seja tão contínuo quanto encantador. Nada mal para uma cidade que une a jovialidade, estilo,agitação, sem deixar a tradição e qualidade
de vida de lado. Zurique, uma metrópoles repleta de diversão. Bares, restaurantes, vida noturna, museus, passeios ao ar livre para aproveitar a dois ou em família

imagens: © Turismo de Zurique/ (Martin Rütschi)
https://www.instagram.com/visitzurich/

 

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