Comportamento

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O aqui…agora

Por Sandra Helena dos Santos 10/09/2018

Você já parou para pensar que essa correria pode estar te levando para longe de seus reais objetivos? É fato que trabalhando por tantos anos com desenvolvimento de pessoas percebo que algumas delas precisam de motivação para seguir em frente, enquanto outras precisam de desaceleração. E que quanto mais acelerados estamos, menos sensibilidade desenvolvemos e as oportunidades passam desapercebidas. E coisas importantes como a saúde financeira, a saúde física e relações sociais vão sendo deixadas de lado. E leva-se anos para perceber tudo isso e quando nos damos conta já nos afastamos de nossos verdadeiros objetivos de vida.

A exigência é tanta a todo momento de informações e a necessidade de se desenvolver talentos tirados todos os dias da cartola para se conseguir estar viva nesse jogo competitivo e cansativo. É eu sei, que por outro lado não é possível ficarmos sentados na velha zona de conforto que nos embota o cérebro e a alma transformando a todos em seres desinteressantes. Mas o que é realmente necessário para se conseguir o meio termo, o equilíbrio que não seja nocivo ao desenvolvimento do ser integral?

Fala-se muito no estado de presença, e estado de presença não é foco e muito menos correr atrás de metas, mas é a real possibilidade de perceber o não visto com os olhos da carne e sim com as lentes da alma. É silenciar. É entrar no exercício diário das percepções sutis. Não, eu não estou falando de meditação, eu estou dizendo que é possível viver o aqui…agora.

Já experimentou hoje parar por apenas cinco minutos, onde você estiver, fechar os olhos e se perceber, sentir seu batimento cardíaco, o movimento do sangue correndo pelas suas veias, sua garganta engolindo naturalmente a saliva sem travas. Quando isso acontecer comece então passando para um próximo estágio e leve essas percepções ao mundo externo e a sentir o outro ao seu redor. Você irá se surpreender e até acreditar que é talvez o mais novo sensitivo da cidade, mas é só você entrando em contato com o maravilhoso campo de informações que está a nossa disposição todo tempo ao qual o PhD em Biologia de Cambrige Rupert Sheldrake chamou de campo morfogenético.

Levar esse sentir para as organizações com certeza lhe colocará um passo adiante, podendo trazer novas idéias e transformando você sem o menor esforço em um ser diferenciado, pois ampliará seu poder de percepção. E nas relações sociais possibilitará uma integração muito mais harmônica e consistente fazendo com que você se reencontre com o seu objetivo maior ou mesmo um grande propósito de vida.

Portanto, parar para fazer o exercício da presença e do sentir vai além de ser apenas importante para a auto preservação de nossa espécie em ambientes saudáveis, é também hoje o grande pulo do gato.

E aí… vamos sentir?

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