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Outubro rosa: Mater Prime cria iniciativa de preservação de fertilidade para mulheres com câncer de mama

Por Redação 13/10/2022

A clínica de reprodução assistida Mater Prime e o laboratório Mater Lab garantem que mulheres em idade fértil diagnosticadas com câncer de mama que ainda não iniciaram o tratamento quimioterápico realizem o congelamento de óvulos com isenção de honorários médicos e desconto nos custos laboratoriais.

 

No Outubro Rosa fala-se muito sobre a importância do autoexame e do diagnóstico precoce do câncer de mama. Mas outro tema de grande relevância é pouco discutido: a preservação da fertilidade em mulheres que sofrem com a doença. “Uma das maiores complicações da quimioterapia é a perda da função dos ovários, o que causa infertilidade, seja ela permanente ou temporária. E, apesar de não ser um fator prioritário durante o tratamento oncológico, a fertilidade pode se tornar uma questão importante para a mulher após a cura da doença, principalmente para aquelas que ainda não possuem filhos”, explica o Dr. Rodrigo Rosa, especialista em reprodução humana e diretor clínico da Clínica Mater Prime, em São Paulo. Pensando em uma maneira de ajudar nesses casos, a clínica de reprodução assistida Mater Prime criou uma iniciativa para que as mulheres diagnosticadas com câncer de mama possam realizar o congelamento de óvulos com isenção do pagamento de honorários médicos, assim facilitando o acesso ao tratamento. Além disso, o Mater Lab, laboratório do grupo Mater, também possui um programa de desconto nos custos laboratoriais para ajudar essas pacientes.

Segundo o Dr. Rodrigo, iniciativas como essa, que aumentam a conscientização e facilitam o acesso aos tratamentos de oncofertilidade, são de grande importância, pois é muito difícil prever quais as chances de a mulher sofrer com infertilidade após a cura do câncer de mama, visto que o impacto do tratamento oncológico sobre os ovários vai depender de uma série de fatores, como a gravidade do câncer, o tipo de quimioterapia utilizada e a idade da paciente. “Criamos esse programa justamente para garantir que as mulheres curadas do câncer de mama, que sabemos que têm uma taxa de sobrevida muito alta, possam realizar o sonho de ser mãe”, diz o médico, que explica que todas as mulheres em idade fértil com diagnóstico de câncer de mama que ainda não iniciaram o tratamento quimioterápico podem ser encaminhadas por seu oncologista para participar do programa. E sem qualquer prejuízo ao tratamento oncológico. “Quando a mulher é rapidamente encaminhada a um centro de reprodução humana, a criopreservação dos óvulos não retarda significativamente o início do tratamento do câncer, sendo assim uma opção válida e segura que não possui grande impacto sobre as chances de cura da doença”, destaca.

Entenda o processo – Após receber o diagnóstico de câncer de mama, o ideal é que a mulher seja encaminhada à clínica de reprodução assistida o mais rápido possível“Em casos de mulheres com câncer de mama, o processo de congelamento de óvulos inicia-se imediatamente, independentemente da fase do ciclo menstrual, com a estimulação hormonal dos ovários para amadurecimento dos óvulos, o que leva cerca de dez dias. Vale ressaltar que já é comprovado que o estímulo ovariano para preservação da fertilidade não piora o prognóstico do câncer de mama”, diz o Dr Rodrigo. Após amadurecem, os óvulos são recolhidos por uma agulha que é inserida na vagina sob orientação de ultrassom e são congelados imediatamente. “Os óvulos são congelados em nitrogênio líquido na temperatura de -196ºC, processo conhecido como criopreservação. Dessa forma, essas células mantêm seu metabolismo completamente inativado, mas preserva-se seu potencial e viabilidade, o que permite que sejam utilizadas posteriormente para a fertilização”, explica o médico.

Em seguida, a mulher pode seguir com o tratamento oncológico normalmente. “Com o câncer tratado e a paciente pronta para tentar a gravidez, os óvulos são descongelados, injetados com um único espermatozoide para obter a fertilização e transferidos para o útero como embriões”, conta o Dr. Rodrigo Rosa. Mas a fertilização não precisa ser realizada logo após o tratamento do câncer ser finalizado. “Na verdade, para mulheres que sofreram com câncer, o recomendado é aguardar no mínimo dois anos antes de tentar engravidar para que se exclua o risco de recidivas da doença. Mas os óvulos podem permanecer congelados por muito mais tempo”, explica o médico.

E os índices de sucesso são altos. “As taxas de fertilização bem-sucedida com óvulos congelados são de 75% para mulheres de até 38 anos de idade. Dessa forma, para 10 óvulos congelados, espera-se que sete sobrevivam ao degelo e cinco ou seis fertilizem e se tornem embriões. Normalmente, de três a quatro embriões são transferidos em mulheres de até 38 anos de idade. Portanto, recomendamos que 10 ovos sejam armazenados para cada tentativa de gravidez. A maioria das mulheres com 38 anos de idade ou menos pode esperar colher de 10 a 20 óvulos por ciclo”, destaca o Dr. Rodrigo. Além disso, a criopreservação é um procedimento muito seguro, tanto para a mãe, quanto para o bebê. “O mais importante é que, ao ser diagnosticada com câncer de mama, a mulher converse com seu ginecologista e oncologista para receber os direcionamentos adequados para preservar sua fertilidade sem prejudicar o tratamento oncológico ou colocar sua saúde em risco”, finaliza o Dr. Rodrigo Rosa.

FONTE: DR. RODRIGO ROSA – Ginecologista obstetra especialista em Reprodução Humana e sócio-fundador e diretor clínico da clínica Mater Prime, em São Paulo, e do Mater Lab, laboratório de Reprodução Humana. Membro da Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida (SBRA) e da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana (SBRH), o médico é graduado pela Escola Paulista de Medicina – Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP/EPM). Especialista em reprodução humana, o médico é colaborador do livro “Atlas de Reprodução Humana” da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana. Instagram:

No Outubro Rosa fala-se muito sobre a importância do autoexame e do diagnóstico precoce do câncer de mama. Mas outro tema de grande relevância é pouco discutido: a preservação da fertilidade em mulheres que sofrem com a doença. “Uma das maiores complicações da quimioterapia é a perda da função dos ovários, o que causa infertilidade, seja ela permanente ou temporária. E, apesar de não ser um fator prioritário durante o tratamento oncológico, a fertilidade pode se tornar uma questão importante para a mulher após a cura da doença, principalmente para aquelas que ainda não possuem filhos”, explica o Dr. Rodrigo Rosa, especialista em reprodução humana e diretor clínico da Clínica Mater Prime, em São Paulo. Pensando em uma maneira de ajudar nesses casos, a clínica de reprodução assistida Mater Prime criou uma iniciativa para que as mulheres diagnosticadas com câncer de mama possam realizar o congelamento de óvulos com isenção do pagamento de honorários médicos, assim facilitando o acesso ao tratamento. Além disso, o Mater Lab, laboratório do grupo Mater, também possui um programa de desconto nos custos laboratoriais para ajudar essas pacientes.

Segundo o Dr. Rodrigo, iniciativas como essa, que aumentam a conscientização e facilitam o acesso aos tratamentos de oncofertilidade, são de grande importância, pois é muito difícil prever quais as chances de a mulher sofrer com infertilidade após a cura do câncer de mama, visto que o impacto do tratamento oncológico sobre os ovários vai depender de uma série de fatores, como a gravidade do câncer, o tipo de quimioterapia utilizada e a idade da paciente. “Criamos esse programa justamente para garantir que as mulheres curadas do câncer de mama, que sabemos que têm uma taxa de sobrevida muito alta, possam realizar o sonho de ser mãe”, diz o médico, que explica que todas as mulheres em idade fértil com diagnóstico de câncer de mama que ainda não iniciaram o tratamento quimioterápico podem ser encaminhadas por seu oncologista para participar do programa. E sem qualquer prejuízo ao tratamento oncológico. “Quando a mulher é rapidamente encaminhada a um centro de reprodução humana, a criopreservação dos óvulos não retarda significativamente o início do tratamento do câncer, sendo assim uma opção válida e segura que não possui grande impacto sobre as chances de cura da doença”, destaca.

Entenda o processo – Após receber o diagnóstico de câncer de mama, o ideal é que a mulher seja encaminhada à clínica de reprodução assistida o mais rápido possível“Em casos de mulheres com câncer de mama, o processo de congelamento de óvulos inicia-se imediatamente, independentemente da fase do ciclo menstrual, com a estimulação hormonal dos ovários para amadurecimento dos óvulos, o que leva cerca de dez dias. Vale ressaltar que já é comprovado que o estímulo ovariano para preservação da fertilidade não piora o prognóstico do câncer de mama”, diz o Dr Rodrigo. Após amadurecem, os óvulos são recolhidos por uma agulha que é inserida na vagina sob orientação de ultrassom e são congelados imediatamente. “Os óvulos são congelados em nitrogênio líquido na temperatura de -196ºC, processo conhecido como criopreservação. Dessa forma, essas células mantêm seu metabolismo completamente inativado, mas preserva-se seu potencial e viabilidade, o que permite que sejam utilizadas posteriormente para a fertilização”, explica o médico.

Em seguida, a mulher pode seguir com o tratamento oncológico normalmente. “Com o câncer tratado e a paciente pronta para tentar a gravidez, os óvulos são descongelados, injetados com um único espermatozoide para obter a fertilização e transferidos para o útero como embriões”, conta o Dr. Rodrigo Rosa. Mas a fertilização não precisa ser realizada logo após o tratamento do câncer ser finalizado. “Na verdade, para mulheres que sofreram com câncer, o recomendado é aguardar no mínimo dois anos antes de tentar engravidar para que se exclua o risco de recidivas da doença. Mas os óvulos podem permanecer congelados por muito mais tempo”, explica o médico.

E os índices de sucesso são altos. “As taxas de fertilização bem-sucedida com óvulos congelados são de 75% para mulheres de até 38 anos de idade. Dessa forma, para 10 óvulos congelados, espera-se que sete sobrevivam ao degelo e cinco ou seis fertilizem e se tornem embriões. Normalmente, de três a quatro embriões são transferidos em mulheres de até 38 anos de idade. Portanto, recomendamos que 10 ovos sejam armazenados para cada tentativa de gravidez. A maioria das mulheres com 38 anos de idade ou menos pode esperar colher de 10 a 20 óvulos por ciclo”, destaca o Dr. Rodrigo. Além disso, a criopreservação é um procedimento muito seguro, tanto para a mãe, quanto para o bebê. “O mais importante é que, ao ser diagnosticada com câncer de mama, a mulher converse com seu ginecologista e oncologista para receber os direcionamentos adequados para preservar sua fertilidade sem prejudicar o tratamento oncológico ou colocar sua saúde em risco”, finaliza o Dr. Rodrigo Rosa.

FONTE: DR. RODRIGO ROSA – Ginecologista obstetra especialista em Reprodução Humana e sócio-fundador e diretor clínico da clínica Mater Prime, em São Paulo, e do Mater Lab, laboratório de Reprodução Humana. Membro da Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida (SBRA) e da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana (SBRH), o médico é graduado pela Escola Paulista de Medicina – Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP/EPM). Especialista em reprodução humana, o médico é colaborador do livro “Atlas de Reprodução Humana” da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana. Instagram: @dr.rodrigorosa

 

 

 

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