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O sucesso gastronômico da montanha

Por 01/07/2014

O desenvolvimento e a divulgação da gastronomia local de Campos do Jordão unem há sete anos duas dezenas de restaurantes em um grupo que virou uma espécie de selo de qualidade: a Cozinha da Montanha. Com o objetivo comum de servir o melhor com os ingredientes da montanha (truta, pinhão, cerveja Baden Baden, frutas vermelhas, castanha da
Mantiqueira, chocolate e arroz negro), o grupo contribuiu, e muito, para o turismo da cidade, conhecida como a viagem número um no inverno de São Paulo. Aliás, Campos do Jordão é, definitivamente, um dos destinos preferidos dos santistas — e não só no inverno, graças ao excelente trabalho gastronômico do grupo.

“A Cozinha da Montanha surgiu da necessidade de nós focarmos no trabalho da gastronomia. Trabalhávamos em conjunto com a hospedagem, era uma associação que pegava os dois segmentos, e nós quisemos segmentar: trabalhar com foco na gastronomia”, explica Vera Lúcia Marcondes Duarte, integrante da direção na associação, além de diretora do Hotel Frontenac e restaurante Charpentier (foto da capa).

O número de restaurantes no grupo varia na faixa de 20 a 25 estabelecimentos. “Para você ingressar na Cozinha da Montanha, você tem que já estar estabelecido há dois anos, precisa ter interesse em ingressar e apresentar uma cozinha que vai ser analisada.” O grupo, então, avalia serviço, mesa, o que é vendido, oferecido e como a própria cozinha
daquele restaurante trabalha. Preocupar-se em usar os ingredientes da montanha é condição sinequa non.

Para facilitar a vida do turista, o grupo criou um selo de qualidade, que é o “recomendado”. “No restaurante, você tem o selo Cozinha da Montanha, embaixo tem algumas estrelas, a logomarca e embaixo o “recomendado”, trocado a cada ano.”

Outro ponto que ajudou no sucesso do grupo foi a disposição em estar sempre em contato com as novidades do mercado. Anualmente, vários eventos são lançados — no finalzinho de março o grupo comemorou sete anos no 42º Happy Business.”O Happy Business foi instituído a partir do segundo ano de existência da Cozinha da Montanha, porque a gente entendeu que, como grupo, nós éramos mais interessantes para os fornecedores se apresentarem. Então, pegava um momento de negócios, o fornecedor se apresenta para todos ao mesmo tempo. Havia um ganho de ambas as partes”, explica.

Hoje, a Cozinha da Montanha já é uma grife. Um verdadeiro sucesso. Evidentemente que a união desse grupo fez toda a diferença para Campos do Jordão ser reconhecida pela sua cozinha. “Você fala em restaurante, em gastronomia, Campos é natural. Isso foi um ganho da Cozinha da Montanha, porque ele mostrou uma base, mostrou uma presença forte; se apresentou de uma forma concreta.” E o maior ganho foi saber mesclar novas técnicas, qualidade de equipamento e de serviço com os ingredientes da montanha, que conferiram o apelo regional necessário para tornar Campos uma experiência inesquecível.

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