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Por 08/11/2013

Meu filho quer cortar o cabelo… e agora?

por: Marcelo Asse

Um dos momentos mais descontraídos no meu trabalho é quando chega uma criança para cortar os cabelos. Geralmente quando vem pela primeira vez na minha cadeira, peço que venha em um horário em que o pequeno cliente não esteja cansado da escola ou com sono, pois se para nós adultos já é chato cortar os cabelos nessas condições, imagina para uma criança!

Segundo pedido: não ter pressa. O tempo de corte vai depender do humor do filho e da paciência dos pais que normalmente estão sempre correndo. A criança não é um cliente comum: a confiança em um cara com uma tesoura na mão chegando pertinho dos seus olhinhos e suas orelhinhas é difícil de se ter, ainda mais se tiver que usar uma máquina de corte que faz um barulho assustador!

Nesse momento, ser pai de um menino e duas meninas, que é o meu caso, conta muita vantagem. Contar histórinhas de sapos e princesas, saber dos desenhos animados e filmes infantis que estão na moda e principalmente descontrair usando uma linguagem parecida, contribui e muito para o exito do trabalho.

Mas nada disso resolve se faltar o principal: gostar de criança. Conheço excelentes profissionais que já começam a suar só de ouvir a voz de uma criança. São excelentes para atenderem adultos, mas crianças não! Por isso é bom evitar de querer economizar tempo levando seu filho para cortar no salão que você frequenta sem saber se há profissionais especializados em crianças. Essa atitude pode inclusive traumatizar e fazer com que o pequeno prefira cabelos compridos igual do Mogli (o menino lobo) ou Rapunzel no caso das meninas!

Graças a Deus o número de crianças que já nascem vaidosas e estilosas vem crescendo a cada geração e tenho o prazer de afirmar que crianças que choram estão cada vez mais escassas…Tenho vários exemplos de clientes kids que com pouca idade já sentam sozinhos na cadeira, escolhem o corte e conversam igual gente grande, deixando os pais orgulhosos e emocionados.

Um desses representantes dessa geração avançada, por coincidência é o filho da editora dessa revista, Vitor Guazzaloca que atendo desde bebê e hoje já é um adolescente. Desde cedo já sabia o que queria, se comportava com muita educação e quem tinha que segurar a onda era eu, muitas vezes exagerando nas brincadeiras….

E por falar em brincadeiras, papais, mamães, vovós e titias, não esqueçam que quanto mais quietinhos na cadeira, melhor sairá o corte, nada de ficar dançando e cantando com coreografias da galinha pintadinha e pedindo para a criança dançar junto!!!

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