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Construindo uma família de sucesso

Por Redação 02/10/2019

Pai, mãe, filha e filho à frente de uma empresa que atua há mais de 40 anos no mercado de construções e empreendimentos imobiliários. Olhar para eles nos deixa com a sensação de estar diante de uma família de comerciais de TV: unidos, eles constroem projetos, buscam novidades, tudo na base do respeito.

Entregar um empreendimento imobiliário é tornar realidade o sonho de alguém. E só quem realmente tem amor pelo que faz consegue demonstrar com um brilho nos olhos que – em 40 anos de empresa – o projeto mais especial é “sempre o próximo”, como diz José Ramón Crego, engenheiro civil e presidente da Construtora Crego Painceira. “É muito gostoso ver seu projeto ali, pronto”, diz ele com sorriso iluminado.

Hoje com uma forte gestão familiar, a Construtora nasceu em 1976, quando o pai de Ramón abriu a empresa. “Ele tinha uma sociedade anteriormente, o sócio se aposentou e ele abriu essa empresa. Meu pai tinha formação de pedreiro, trabalhava com obra. Ele já veio da Espanha como imigrante com essa formação e veio trabalhar aqui em Santos já dessa forma, antes de abrir a empresa”, diz Ramón, que começou a fazer parte da Crego desde pequeno, acompanhando de perto o trabalho do pai. “De alguma forma, eu já trabalhava com ele desde muito cedo. Com 11 anos, eu já varria apartamento, fazia folha de pagamento dos funcionários, ficava de plantão para vender a casa no fim de semana. Fiz um pouquinho de cada coisa, até mesmo ter contato com o contador e um curso específico para aprender contabilidade, porque meu pai não gostava”, diz Ramón.


Cada vez mais inserido na empresa do pai, Ramón decidiu ingressar na faculdade de Engenharia Civil e, assim que se formou, já fazia projetos estruturais e acompanhava obras juntamente com o pai. “Fiz a faculdade, que me trouxe um conhecimento teórico interessante, e eu compartilhei com meu pai e foi tudo muito bem. Ele tinha um conhecimento prático muito grande, mas quanto a isso nós nunca tivemos atrito ou discussão. Tudo sempre funcionou muito bem”, conta Ramón.

Da mesma forma que seu pai, Ramón também deu abertura para a família poder contribuir com a empresa. A esposa, Claudia do Carmo Crego, casada há 29 anos e há 16 na empresa, conta que quando Ramón pediu sua ajuda, ela pensou “nos damos tão bem, será que vai dar certo?”. “E foi a melhor coisa que fizemos. Estamos sempre em busca de novidade, então os nossos filhos trazem as novidades e estamos dispostos a aprender”, conta Claudia. “Existe um respeito muito grande de todos nós em relação às decisões. Eu não sou da área, mas desde que vim trabalhar aqui, o Ramón e meus filhos sempre compartilharam conhecimento e nunca questionaram minhas decisões, independente de terem sido acertadas ou não. Todos trabalham para o bem da construtora”, completa ela. É exatamente isso que corrobora a eficiência da empresa, mesmo sendo familiar.

Sempre com olhos para o futuro, os dois receberam muito bem as novas ideias da filha Mariana do Carmo Crego, arquiteta. “A gente nunca discutiu, nunca teve um atrito, sempre chega num acordo e é muito legal”, diz Ramón sobre a filha. Criativa, Mariana fez o projeto do apartamento darost de Souza com 15 opções de plantas diferentes. “Quando ela chegou com o projeto para o pai, o Ramón em nenhum momento disse: ‘isso não dá, não é possível’. Quando você faz um prédio quadrado onde as plantas são iguais, os banheiros, cozinhas, quartos e salas então um em cima do outro. Quando as plantas são diferentes, encanamento, fiação e outros detalhes técnicos têm que ser pensados. E o Ramón disse: ‘vamos ver como fazer isso aqui, vamos fazer juntos’. Então para mim, isso é respeito”, afirma Claudia. Além de Mariana, o filho Victor do Carmo Crego também está envolvido com a empresa.

Mariana, responsável pela frente de arquitetura da Crego Painceira, pôde contribuir e muito com a Construtora e incluiu nos projetos apelos sustentáveis. Inclusive, um espaço projetado pela arquiteta na Casa Cor recebeu a certificação AQUA-HQE, selo de sustentabilidade emitido pela Fundação Vanzolini, principal certificadora da construção civil no Brasil.”Desde pequena eu falava que queria ser engenheira, mesmo não entendendo o que era a construtora, eu achava divertido. Sempre gostei de criar coisas: tive a fase de criar boneca, pintar quadro, nunca nada muito incrível, mas meu pai guardava tudo”, brinca Mariana. “O que me fez mudar de ideia com relação a cursar Engenharia foi que eu percebi que queria uma profissão um pouco mais aberta para criar. E Engenharia tinha muito essa parte de exatas e eu queria que juntasse um pouco de humanas. Quando eu vi a grade de arquitetura, percebi que ali eu ia aprender muito”, conta a arquiteta, que se “achou” na profissão.

Sempre tão simpáticos, educados e gentis, os quatro começaram a se preocupar com o entorno da obra, com os

vizinhos, e decidiram investir em uma aproximação para minimizar o ruído inevitável da obra. Aos sábados, em datas especiais, a empresa promove tardes culturais, trazendo músicos e chamando a comunidade dos arredores como um pedido de desculpas pela obra no entorno.

Com uma relação de credibilidade e confiança, o último evento da entrega de chaves para os novos moradores fazem com que eles se lembrem das pessoas felizes por poderem realizar o sonho. Inclusive citaram uma senhora que além de comprar o imóvel também usou o projeto da Mariana. “A cliente disse que chegou em um momento da vida que poderia ser feliz”, diz. Eles amam a sensação de fazer parte desses sonhos e salientam que os moradores fazem alguns eventos, como festa junina, e os convidam para participar. “Nós vendemos, acompanhamos o cliente, e eles podem vir na construtora na hora que quiserem, que também fazemos o pós venda”, diz Claudia, que se diz orgulhosa de tudo que construíram.

Projetos para o futuro
Sobre o que ainda está por vir, o que mais salta os olhos é o projeto do condomínio The Golf Village, em Riviera de São Lourenço (em Bertioga), que conta com 16 casas e é assinado por Mariana. A família ia comprar um lote para fazer uma casa naquele módulo, mas se associou a parceiros em um terreno maior para esse projeto. “Essas casas têm riqueza de detalhes, como quatro pavimentos, sendo que no subsolo está a garagem e tem um elevador para cada unidade. No primeiro piso, estão a cozinha e a sala de estar com um jardim e piscina, no segundo andar quatro suítes e no quarto andar a suíte do casal e o SPA”, diz Claudia.

The Golf Village é o suprassumo da sofisticação e não é à toa que tem a assinatura da Crego e concepção de Mariana. Situado no nobre campo de golfe, mais especificamente no módulo 12, o empreendimento, que tem entre seus pilares a sustentabilidade, conta com 6000m² de área, de forma que as casas do condomínio, com vasto contato com a natureza, têm vista livre para o campo e estão há poucos metros da praia, além de outras comodidades que o complexo oferece como: shoppings, restaurantes, farmácias, etc. Segundo Mariana, cada uma das 16 unidades terá quatro níveis (subsolo, térreo, primeiro pavimento e cobertura), com cinco suítes, cinco ou seis vagas de estacionamento e 1000m² de área privativa. Mais alguns mimos também fazem parte do projeto, como: serviço de praia completo (transporte, cadeiras, guarda-sol), quatro vagas para visitantes, lazer com sauna, academia e espaço de contemplação, comodidades hoteleiras (piscineiro, jardineiro e reparos gerais), e portaria e zeladoria 24 horas.

Toda essa sofisticação, exclusividade e modernidade ganham apoio da segurança, triplamente reforçada com três pontos de checagem para qualquer pessoa que queira chegar até o local: a entrada da Riviera de São Lourenço; a entrada do Golf; e a entrada do condomínio. “Saúde, conforto, segurança, beleza em sua forma mais pura e contato com a natureza são os ingredientes vitais para viver momentos plenos de contemplação, relaxamento e bem-estar”, destaca Mariana sobre o projeto.
Apesar de orgulhosos sobre os projetos de sucesso, eles são reservados com relação à intimidade familiar. Mas uma coisa é fato: são muito unidos e se comunicam através de trocas de olhares, de forma que eles sabem quem deve responder cada pergunta. Questionados com relação ao crescimento de mercado, Ramón diz que consegue perceber alguns movimentos, mas nada ainda muito expressivo. “Muitas vezes, no interior e na capital as coisas avançam mais rápido. Mas tem muita gente boa tentando fazer a diferença para fazer um país melhor, empresas dispostas a fazer a diferença”, diz ele. Com certeza, a Crego é uma delas.

REPORTAGEM:VALÉRIA GUAZZALOCA
TEXTO:GUILHERME ZANETTE|FOTOS:PAULO SHIBUKAWA

 

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