Saúde & Estética

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Amor

Por Sandra Helena dos Santos 14/12/2019

Ahhh o “Amor” …quem não desejaria começar o próximo ano que está por iniciar com essa sensação maravilhosa que nos invade a vida e transforma o sentir em todas as esferas com esse sentimento maior.

Falo de todas as formas, sendo genuíno é maravilhoso, não importa o sexo, a religião, se é trocado entre homens e animais, ou até mesmo pelas plantas ou nas redes sociais. O mais importante é que esse exercício do “Amor” continue a se expandir entre nós.

Uma vez existia uma família em que eram apenas o pai e sua pequena filha que haviam sido deixados pela esposa e mãe por uma grave doença. Todos os Natais desde então eram sempre muito tristes pois mesmo tendo um ao outro esse homem continuava inconformado pelo abalo sofrido e cultivava o mau humor dentro e fora de casa. Sua linda filha fazia de tudo para chamar sua atenção trazendo-lhe o café da manhã, preparando-lhe a mesa ou tirando os sapatos de seus pés depois de um dia inteiro de trabalho, mesmo sendo tão pequenina se colocava a cuidar desse pai com todo amor e ele de maneira alguma tinha olhos para ela pela imensa dor que ainda sofria. Em uma noite de Natal ela colocara em baixo de um pequeno vaso de flores pacotes vazios de papelão representando os presentes deixados na árvore de Natal a serem abertos a meia noite. Quando o pai viu, nada entendeu, mas furioso chutou todas as caixas para o alto que caíram abertas no chão e então disse a ela :
Está vendo, não existe nada dentro dessas caixas que tenha sido deixado para nós! Esse tal Deus nos esqueceu!

E então a menina olha nos olhos do pai e diz: Todos os dias quando você saía para trabalhar durante esse ano papai, eu enchia com meus beijos e com as melhores lembranças da mamãe essas caixas para te dar no Natal, assim acalmar o seu coração e fazer você lembrar dos doces beijos trocados e do sorriso dela enquanto cozinhava para todos nós.

As vezes realmente essa data para alguns traz lembranças marcantes e nem sempre agradáveis por vezes difíceis mas o grande marco dela é a possibilidade que podemos nos reerguer e reinventar pelo “Amor” . Compreender que recebemos de presente da vida não somente o que queremos mas também aquilo ao qual nos é necessário para o nosso amadurecimento e evolução.

Aceitar e não julgar não é uma tarefa das mais fáceis mas com toda certeza abrirá nosso campo de compreensão para uma percepção mais aguçada da vida com o todo. E quem sabe o “Amor” para nós comece a ter um colorido diferente e aquilo que ainda não conseguimos enxergar (por isso batemos o pé como crianças mimadas), precise ser revisto com um novo olhar, o da generosidade do “Amor Maior”.

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