A hora certa de investir em imóveis nos Estados Unidos.

Por Redação 26/09/2019

Para quem pensa em investir em negócios nos Estados Unidos, mais especificamente no setor imobiliário, diversas opções são oferecidas, com rentabilidade de aluguéis muito maior que a do Brasil. E essa é a hora de comprar, já que segundo estimativas do Local Market Monitor, o preço dos imóveis deve aumentar 35% até 2021. A grande mina de ouro ainda é Orlando, que além de receber muitos turistas, vê sua população crescer mais que a média nacional: 2,3% ao ano (50 mil habitantes). Então, alugar casas tanto para residentes quanto por temporada é um bom negócio.

Cerca de 70% dos brasileiros que investem em imóveis nos Estados Unidos compram casas, mansões e apartamentos para alugar para a temporada. Quem investe para ser locador procura casas com sete ou mais dormitórios e piscina ou apartamentos de luxo com mais de três suítes, enquanto os que vão morar escolhem as menores e valorizam acabamentos e decoração. Segundo Authentic Real Estate Team, o mercado imobiliário de Orlando, na Flórida (EUA), atrai cada vez mais brasileiros, principalmente pela rentabilidade dos aluguéis, pelo fluxo de turistas durante o ano todo e, também, pela expectativa de crescimento da cidade.

Além disso, o investidor encontra oportunidades mais rentáveis: a cidade de Orlando tem preço por metro quadrado mais baixo e melhores perspectivas de rentabilidade que São Paulo, por exemplo. Somente para ilustrar: a média do metro quadrado de uma casa em Orlando custa US$ 1.500 – R$ 6 mil, considerando o dólar a R$ 4 –, enquanto o de um imóvel em bairros equivalentes em São Paulo é de R$ 8 mil. Além disso, o rendimento dos aluguéis é de 6% a 8% de lucro líquido ao ano lá fora, enquanto por aqui o comum é ser de 0,3% por mês, somando 3% a 4% ao ano.

Segundo as agências especializadas nesse tipo de negócio, o ideal é que o investimento seja feito em apartamentos maiores, justamente porque os turistas costumam ir acompanhados de familiares e amigos, o que demanda bastante espaço. “Além disso, como Orlando é sede de competições esportivas, é comum times e comissões inteiros alugarem um ou mais lugares para se hospedarem com conforto”, explica Tiago Ferreira, fundador da Authentic.

Outra questão é com relação ao retorno financeiro, que é muito maior quando a aquisição é feita por imóvel grande. “A diária de aluguel de um imóvel de US$ 570 mil vale mais que o dobro da de um de US$ 300 mil, que tem menos quartos, é menos procurado pelos visitantes e sofre mais concorrência que os maiores”, exemplifica Ferreira.

Mas atenção, para quem quer se aventurar nesse tipo de investimento: a escolha da região também deve ser estratégica. Os bairros de Kissimmee e Davenport são os mais buscados pelos locadores, já que permitem o aluguel por temporada e são próximos do Walt Disney World, abrigando complexos residenciais mais fáceis de ofertar aos turistas. Muitos já contam com grande estrutura de lazer, com piscinas – 90% das construtoras já incluíram como padrão –, tobogãs, rio lento, playground, serviços de transporte e vendas de passe para os parques.

É óbvio que o investimento pode ir além de Orlando e um dos exemplos de luxo e sofisticação em apartamentos é o empreendimento The Harbour, um projeto da Key International. Localizado no coração de North Beach, em Miami, o luxuoso condomínio oferece piscina estilo resort, praia particular, SPA, trilhas em meio à natureza e até uma marina privada.

Mas quem está de olho mesmo nos visitantes da Disney, há opções em Orlando, como o The Grove Resort, localizado há cinco minutos dos parques. Ele oferece apartamentos de duas ou três suítes com alto padrão de luxo, garantindo o máximo conforto aos hóspedes.

Enquanto o mercado imobiliário brasileiro voltará a crescer ainda esse ano, após três anos de retração, Orlando e Miami oferecem bons e sólidos negócios, com a vantagem adicional de “dolarizar” o próprio patrimônio e fazer uma poupança recheada.

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