Os prazeres do açúcar

Por 12/05/2015

Considerado o grande vilão das dietas e da alimentação saudável, é comum que os malefícios causados pelo consumo excessivo do açúcar logo venham à mente quando o surge o assunto, mas é possível saborear pequenas porções desse prazer sem sentimento de culpa.

Para deixar o medo de lado, que tal dar o primeiro passo desvendando alguns dos açúcares disponíveis no mercado? Listamos abaixo os tipos mais utilizados e facilmente encontrados nos produtos que consumimos no dia a dia ou nas prateleiras do supermercado:

Refinado – É o tipo mais comum, amplamente utilizado no preparo de doces e bebidas. Passa por um processo de refinamento que confere o aspecto claro e uniforme através do acréscimo de aditivos químicos, como o enxofre.

Cristal – Por apresentar grãos maiores que o açúcar refinado, não se dilui facilmente em líquidos. Mais transparente, perde 90% dos sais minerais no processo de refinamento.

Confeiteiro – Muito empregado na decoração de biscoitos, pães, doces e tortas. Passa por um processo de refinamento mais sofisticado e segue para a peneiragem, que seleciona os grãos através da granulometria. A adição de amido de milho, arroz ou fosfato garante que os cristais, finos e delicados, não grudem dentro do pacote.

Light – É resultado da combinação do açúcar refinado com adoçantes, como o aspartame. Apesar de possuir menos calorias, pede cuidado ao ser utilizado em receitas, pois a sua capacidade de adoçar é maior que a do tradicional.

Orgânico – Possui grãos mais escuros e grossos que outros açúcares disponíveis no mercado. Não sofre adição de ingredientes artificiais ou agrotóxicos durante o processo de produção.

Mascavo – Concentra mais nutrientes, como o ferro e o cálcio, pois não atravessa o processo de refinamento. Utilizado em diversas receitas doces, é facilmente identificado pela cor caramelo e o sabor característico que lembra rapadura.

Líquido – Adotado pela indústria alimentícia para a produção de refrigerantes e balas. Também conhecido como xarope simples, não é encontrado nas prateleiras do supermercado.

Demerara – Utilizado no preparo de doces mais refinados, é um dos mais caros do mercado. Apesar do processo de produção se assimilar bastante com o do açúcar mascavo, a ausência de aditivos químicos garante o seu diferencial.

Vanille – Com um toque de baunilha, pode ser difícil encontrá-lo em determinadas regiões. Ideal para o preparo de biscoitos ou bolos simples.

Xarope Invertido – Empregado pela indústria alimentícia na produção de sorvetes, balas, geleias, frutas em calda, entre outros. É uma solução aquosa composta por 1/3 de glicose, 1/3 de frutose e 1/3 de sacarose.

De acordo com a localidade, é possível ainda encontrar outras variações com diferentes processos de produção e especificidades, o que garante diferentes sabores às receitas em que são aplicadas devido às suas características próprias.

Apesar de delicioso, é preciso estar atento ao consumo desmedido do açúcar, estritamente relacionado à obesidade e à insuficiência de insulina. No entanto, em pequenas porções, as guloseimas estimulam a produção de serotonina, hormônio responsável por regular o humor.

Afinal, quem consegue resistir a um docinho de vez quando?