Comportamento

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Caroline Peri: Convivência saudável

Por 09/11/2012

Observar Carol ao trabalho é bastante diferente das nossas mulheres polvo. Ela tem, como todas as outras, muita energia e dedicação a tudo que faz. Mas é discreta, pode passar por você no meio de um furacão, entre atividades a fazer, e você nem vai perceber que ela está atarefada.

por: Valéria Guazzaloca
fotos: Cristiano Domingues

Com olhar de menina tímida e discreta, a representante do Buffet D’Elisa em Santos, Caroline Péri Fernandes, ou Carol como prefere ser chamada, passa muitas vezes despercebida envolta a tantos afazeres. Mas ela é assim mesmo e prefere esta postura de empresária que trabalha, cuida da família e sem muita badalação. “Sou tímida, teimosa e determinada”, se define.

Carol confidencia que, na sua vida, tudo aconteceu meio sem querer. Quando resolveu casar, em 2005, foi buscar algumas opções e acabou encontrando o Buffet D’Elisa. Em uma conversa com a responsável, foi assediada para ser sua representante em Santos. De início, isso lhe pareceu um pouco inusitado, visto que a mesma é formada em Direito e já estava atuando na área. Contudo, depois de um ano, Carol começou a pensar sobre a possibilidade e resolveu, então, ligar para eles e perguntar se desejavam mesmo tê-la como representante. E em pouco tempo tudo estava resolvido.

Ela começou com uma sala comercial onde fazia os atendimentos para casamento. A necessidade de degustação dos noivos fez com que, depois de algum tempo, surgisse a loja, que serve não só para degustação, mas também como rosticcerias, característica das lojas D’Elisa.

Ela afirma que quando os noivos iam às outras lojas para degustação acabavam trazendo de lá massas. Então, pela facilidade, eles desejavam que ela abrisse um espaço aqui.

E sua primeira loja surgiu, então, na Rua Tolentino Filgueiras e já há quase um ano estão dentro da espaço Shape 2. O nascimento da filha e a abertura da loja no espaço vieram praticamente na mesma época e Carol pensou que ia enlouquecer, mas como ela mesma gosta de dizer: “No fim, dá tudo certo”.

Para isso, ela contou com o apoio da família e faz questão de pontuar que conta até hoje. “É muito difícil [conciliar trabalho, família e afazeres domésticos]. Acaba sempre tendo que abrir mão de alguma coisa em um dos lados. Acho que só é possível se você tiver ao seu lado pessoas que lhe entendam e ajudem”.

Sua rotina é bem agitada. “É uma loucura. Durante a semana, na parte da manhã, tento resolver as pendências de casa. À tarde, vejo as pendências da loja, faço as visitas técnicas, reuniões e atendimentos do Buffet. Chego em casa por volta das 21h. Aos finais de semana, vou na parte da manhã à loja, de tarde fico na montagem das festas e à noite vou às festas. Chego em casa só de madrugada”, pontua.
É tanta coisa e mesmo assim não faltam espaços de tempo para a filha, Pietra, que vai completar um ano em breve. A pequena nunca fica desassistida, pois Carol sempre reveza com seu marido, proprietário de uma padaria, nos cuidados com sua filha. “Como também trabalhamos aos finais de semana, temos pouco tempo juntos. Então as coisas mais simples são as mais gostosas, como almoçarmos ou jantarmos juntos, ir à praia.”

Carol conta com brilho no olhar que mesmo querendo ter filhos, pelo menos uns três, ser mãe superou suas expectativas.

Ela diz que gostou tanto da chegada da Pietra em sua vida, que não vai parar por aí: pelo menos dois filhos ela terá. “Mesmo tendo pouco tempo com a filha, é de muita qualidade, nós brincamos muito. Eu sabia que ia ser bom, só não sabia o quanto”, confidencia Carol, que se considera uma mãe muito babona, apesar de acreditar que será rígida quando Pietra crescer. “Eu acho que vou conseguir dar uma direção”, comenta.

Mas o resumo de tudo isso é uma mulher que julga-se plenamente satisfeita e realizada com a vida que tem. “É claro que eu sou muito realizada. Tenha tudo o que uma pessoa pode ter: uma famíla ótima e amo meu trabalho”, finaliza Carol.

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