Comportamento

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Buquê de Amor

Por Clara Monforte 15/07/2016

O tema desta edição é casamento. Então, nada melhor a fazer, senão falar desta instituição sempre tão festejada em todo o mundo. Cada país comemora ao seu modo, mas, com certeza, a música típica de cada um deles não pode faltar. Uma boa comida e, do tradicional bolo dos noivos, nem se fale, são imprescindíveis! A ocasião merece muito aparato.

Buquê de amor

Mas o que é o casamento? Segundo alguns, é o amor eterno. ”Na alegria e na tristeza”, ”na saúde e na doença”, com a promessa ainda de fidelidade perene. Para outros é a união ”infinita enquanto durar”. Há os que o julgam, o casamento, como um ”instituto falido”. Em contraponto, outros casam quatro ou cinco vezes, de tanto que admiram casar. O único objetivo comum é ser feliz.

Cada um tem uma concepção, sempre de acordo com o que vive. Difícil, portanto, falar sobre essa união que, por vezes, vive alegrias, tristezas, traições, altos e baixos, mas sobrevive. Vive ou sobrevive? Para esses, nada importa, pois nisso consiste a felicidade.

Alguns acham lindo ver os idosos, aos 85, 90 anos, circularem de mãos dadas pelas praias santistas no embalo de pequenos passos. Curtos, pausados, mas com muito amor. Se forem indagados do que pensam sobre o futuro, certamente mostrarão muito mais esperança do que alguns que têm a metade da idade.

Quantos tipos de casamento, não é mesmo? Destino? Missão? Resgate? Desafio a quem não tenha ainda se questionado sobre essas perguntas. Respostas absolutamente corretas, ninguém as tem! Presume-se que seja isto ou aquilo… Suposições, apenas!

Uma coisa é certa: não estamos aqui a passeio e, para toda e qualquer união, existe um ”porquê”, antes, durante ou
depois de ser concretizada!

E mais: dois seres que se amam, que se curtem e se admiram, também formam um casamento pura e simplesmente! Para eles, isso é o bastante! Cada qual caminha pelo seu espaço e zela por sua privacidade. A cada encontro, uma nova satisfação, um carinho mais ousado, milhões de olhares… Ainda que, quando sozinhos, a solidão lhes assombre.

Até a legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo abriu portas para o amor. Antes inimaginável, proporcionou novas emoções, novos contratos, novas formas de ser feliz àqueles que sonharam anos a fio em
oficializar para o mundo os seus sentimentos.

O fato é que não importa o sexo, a raça ou a religião. O casamento representa um pacto de almas. Em algum lugar há um amor esperando um par a preencher o coração do outro, a alma gêmea tão sonhada.

Assim, pouco a pouco, juntam-se os pares. Disse Drummond de Andrade: ”amo porque te amo… não precisas ser amante e nem sempre sabes sê-lo!”.

Assim é que acontece… O ser humano é livre, o pensamento voa como um pássaro e o coração, no final, é quem manda, forte, firme e poderoso!

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