Comportamento
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Até que a morte os separe!
18/03/2013por: Valéria Guazzaloca
A medida em que o tempo foi passando e a modernidade começou a bater em nossas portas, a tal frase “até que a morte nos separe”, conhecida por todos nós, passou a ser apenas mais uma frase de tantas proferidas no momento da celebração, que para a igreja é eterna. Mas para simples mortais, é apenas uma estatística para permanecer casado ou mudar seu estado civil.
Estatísticas como aquelas empresariais, que apontam o percentual de empresas que fecham suas portas no primeiro ano, ou até o terceiro ou quinto.
Assim é a união estável, que outrora foi considerada um encontro de pessoas que se amavam e estavam dispostas a morrer juntas.
Também é sabido que a muitos séculos atrás, o casamento era apenas interesse das famílias e em alguns casos era dado ao homem o direito de ter outra mulher e a ela, claro, quem sabe se distrair com suas “amas”, que preparavam seus banhos. O fato é que naquela época não se constituiam famílias, mas sim reproduziam sucessores.
E quando era encontrado o amor de verdade, era necessário travar verdadeiros guerras para que as pessoas em questão pudessem viver esse amor (como no caso de Romeu e Julieta).
E com o avanço da civilização, conseguimos exercer o direito de escolha de nossos pares. Escolhemos, fazemos planos e na primeira adversidade, simplesmente, entendemos que fizemos a escolhe errada. Simples assim.
O dia a dia nos dá oportunidade de observar o outro de perto e não necessariamente vamos gostar de tudo que veremos, mas amar é um exercício diário. E amar ao belo é fácil, no entanto, amar as imperfeições é que dará a nós o aprendizado necessário para seguir em frente. Até porque também somos observados e não somos perfeitos.
Mas o sucesso desse evento será responsabilidade apenas de vocês, que se escolheram e mais do que o “sim”, ainda acreditam no “até que a morte nos separe.”