Alegria na tristeza…

Por Clara Monforte 29/11/2014

Como assim? O tema desta edição é festa? Maravilha… pelo menos para quem “a vida é sempre uma festa”. Costumo dizer que é absolutamente normal existirem dias em que estamos tristes… ninguém foge dessa realidade. Mas, completo: mesmo triste, sou feliz, sou capaz de ter momentos alegres como se participando estivesse de uma grande festa!

 

Esse é o segredo – ser alegre, mesmo quando se está triste. Como não gostar de festa? Já ouvi de tudo nesse item… Vamos, então, dar uma circulada por aí. Há quem prefira as mais intimistas, com poucas pessoas, sem muita badalação! Um jantar entre amigos, elegante, porém, no máximo, com 30 convidados. Válido até para as pessoas mais introvertidas, ou tímidas, que elegem esses ambientes.

 

Outras, optam pelas banhadas de descontração… ao ar livre, jeans, samba rolando, cheirinho de churrasco no ar, muita caipirinha, chope e jogando conversa fora… Gosto, religião e política não se discutem, mas quem não gosta? Inviável.

 

E as comemorações de aniversário? Como têm significado! São a celebração da vida. Fico uma fera quando alguém diz não gostar desse dia. Lamentável! Como não amar o dia do nascimento? Onde está a sensibilidade e , sobretudo, a gratidão por viver? Temos que festejar, sim! Parabéns a você… apagar velinhas… Isso é o máximo!

 

Pouco a pouco chegam os “agitos”, as baladas com DJs arrebentando, com sons, por vezes, estridentes, pistas lotadas, iluminação fulgurante, cada qual dançando à sua maneira, ninguém é de ninguém na marca do passo e todos na mais absoluta sintonia. Quanta adrenalina… Vai dizer que não vale à pena?

 

Chegamos, então, aos grandes eventos… casamentos que dão lugar à emoção! Há quem se debulhe em lágrimas ao ouvir da primeira nota musical da marcha nupcial… e ao toque das cornetas então, nem se fale! Passada a tensão da cerimônia… tudo é contentamento!

 

Continuando nos eventos, não há como esquecer os que levam os homens aos alões em “black tie”, mulheres com longos ou mesmo eles em paletó e gravata e elas bem produzidas… Charme, luxo e elegância marcando a noite. Oh, lógico que tudo isso agrada os olhos… o esmero na decoração, na colocação das mesas, a sonoridade da música que salta da orquestra ou a magia de um show… é tudo belo demais!

 

Maravilha… oferecer participar de tanto regozijo, afinal, “a vida é ou não uma festa?”.